O canto de entrada de acordo com a Liturgia
INFORMATIVOS LITÚRGICOS
Com Lucas e Fabio Roniel
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Com Lucas e Fabio Roniel
“Reunido
o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa
o canto da entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração,
promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo
litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos
ministros” (Missal Romano, número 47).
Devemos estar atentos aos adjetivos que são usados nos cantos de
entrada, para que eles estejam de acordo com a “Instrução Geral do
Missal Romano”. Por isso, deve ser um cântico que sirva para dar início à
celebração, que favoreça a união dos fiéis e que os introduza no
mistério do tempo litúrgico (Tempo Comum, Advento, Natal, Quaresma).
O músico Lucas define o canto de entrada como um cântico processional,
ou seja, é o povo de Deus que, em procissão, segue rumo ao altar para a
Celebração Eucarística e, assim, viver o sacrifício da Santa Missa. “O canto inicial precisa acompanhar essa procissão de entrada”, recorda o missionário e tecladista Fábio Roniel.
Segundo o Quirógrafo do Beato João Paulo II,
“A música litúrgica deve, de fato, responder aos seus requisitos
específicos: a plena adesão aos textos que apresenta, a consonância com o
tempo e o momento litúrgico para o qual é destinada, a adequada
correspondência aos gestos que o rito propõe”, ou seja, a melodia e da
letra deve-se estar em perfeita harmonia.
Para o tecladista, o cântico inicial deve ser simples: “Como ensina o
Quirógrafo, a simplicidade do canto fará com que ele não seja cantado de
forma atropelada. Quem é compositor precisa olhar o canto de entrada e
ver quais são os gestos que o celebrante está fazendo e, a partir dessa
perspectiva, a trilha musical deve ser composta”. E ressalta que o
ministério de música deve estar atento ao que está cantando, pois não
pode ferir o propósito da liturgia, comparando esse fato a um filme de
drama cuja trilha seja de suspense, ou seja, o que se vê é uma coisa e o
que se ouve é outra.
“Pode-se usar a antífona com seu salmo, do Gradual romano ou do Gradual
simples [livros sagrados, aprovados pela Igreja, em que são musicadas as
antífonas], ou então outro canto condizente com a ação sagrada e com a
índole do dia ou do tempo, cujo texto tenha sido aprovado pela
Conferência dos Bispos.
Não havendo canto à entrada, a antífona proposta no Missal é recitada
pelos fiéis, ou por alguns deles, ou pelo leitor; ou então, pelo próprio
sacerdote, que também pode adaptá-la a modo de exortação inicial”
(Missal Romano, número 48).
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