Ser amigo dos pobres
Dom José Carlos Chacorowski
Foto: Natalino Ueda/cancaonova.com
Sabemos, portanto que o pão é essencial para o desenvolvimento humano, mas falta até mesmo este essencial. Grandes santos, como São Vicente de Paula, nos ensina que mais do que caridade dar pão ao pobre é justiça. Quem atende a um carente atente ao Céu.
Perceba que no evangelho de hoje existe uma diferença entre a morte de Lázaro e do rico. Lázaro, como pobre foi levado ao céu, mas o rico é citado apenas como “morreu”. Devemos ser pobres de coração, pois a nossa missão deve ser levar Jesus aos pobres, transformar este mundo de fome, seja física ou de justiça. Transformar esta fome está na partilha da força salvífica e redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo e colaboremos na salvação do mundo.
Os santos partiram de um desafio em optar pelos pobres, encontrando neste tempo o rumo certo para a sua vida. A caridade não pode encontrar obstáculos mesmo diante dos desafio da nossa fé. Quantos filhos e filhos de São Vicente e de Federico Ozanam estão perpetuando o carisma da caridade? Hoje, são milhares por todo o mundo, como o pai do monsenhor Jonas Abib, Sérgio Abib, era um vicentino que fazia caridade até mesmo sem que sua esposa soubesse.
Um vicentino é aquele que fiel ao evangelho do Senhor não se contenta em dar apenas migalhas, mas oferece o Senhor da vida, dando o amor que vem de Deus. A Igreja do Brasil vive uma busca para saber como deve-se agir uma paróquia, sendo uma Igreja sem fronteiras, anunciando o evangelho de Deus. No amor podemos nos tornar uma rede que se torne em Jesus Cristo uma Igreja Nova.
Queiramos a partir de hoje recomeçar, pois durante todo este Ano da Fé fomos de diversos modos meditando sobre a questão da fé e deixemos que a misericórdia de Deus seja encarnada, por meio da fé, em nossas vidas.
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira
Dom José Carlos Chacorowski
Diocese de Caraguatatuba
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