Tenha a coragem de romper um namoro que não o constrói
Cada dia vivido com a pessoa errada é um dia a menos com a pessoa certa
Namorar é um tempo esperado pela maioria
dos adolescentes e jovens, é tempo de encontrar aquela pessoa que o
fará feliz e o amará intensamente. O namoro pode começar com a amizade
ou até mesmo com a atração física, mas, com o tempo, vai saindo da
superficialidade e se aprofundando.
O namoro é uma fase bela de
conhecimento na vida de duas pessoas e é o momento certo para escolher
se é com essa pessoa que você quer passar o resto da sua vida.
Quanto mais tempo de relacionamento,
mais difícil será rompê-lo. Porém, é preciso pensar que cada dia vivido
com a pessoa errada é um dia a menos com a pessoa certa. E pior do que
terminar um namoro é casar-se com a pessoa errada. É muito sério! Como é
triste perceber que existem casais que vivem o sofrimento de perceber
que eles não eram feitos um para o outro, não se adaptaram às diferenças
próprias de cada gênero.
É importante estabelecer alguns filtros para ajudar no processo de discernimento. Fazer algumas perguntas para si é fundamental.
É bom que estejamos juntos? O namoro faz
bem para mim e para o outro? O nosso relacionamento é bom para a nossa
família e para a sociedade? Nossas prioridades de vida são semelhantes?
A partir das respostas desses questionamentos pode-se ter uma visão
melhor se o seu namoro está progredindo ou regredindo. “Não vos
conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso
espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é
bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Romanos 12,2).
Eu já namorei três vezes antes de
ingressar na Comunidade Canção Nova como membro. Em cada término, eu
pude aprender muito e amadurecer afetivamente. Sofri sim, tive noites
mal dormidas, muitas lágrimas, não comia e pensava que eu não aguentaria
aquele sofrimento. Mas como a minha mãe dizia: “Vai passar, porque tudo
passa!” E passou. Fiquei seis anos sem namorar até assumir um
relacionamento sério com o Guilherme Zapparoli.
Guilherme e eu temos três anos de
história de amor e dois anos e um mês de namoro. Caminhamos rumo ao
noivado e, a cada fase que passamos juntos, vamos escolhendo um ao outro
e decidindo pelo casamento. Porém, até chegarmos ao altar, estamos em
fase de discernimento. E é importante que seja assim, pois, depois de
receber o sacramento do matrimônio, não há mais discernimento, é a
decisão final, é o “para sempre”!
Ainda bem que os meus três últimos
namoros não deram certo e eu tive a coragem de romper com eles, pois
hoje estou com a pessoa certa, que não é perfeita, mas é a justa medida
que me conduz para mais perto de Deus.
Portanto, namorar é tempo de fazer escolhas conscientes que vão além de sentimentos e emoções.
Convido você a ter a coragem de romper um namoro que não o constrói e a
rezar comigo a oração de Santa Tereza D’Ávila: “Nada te perturbe, nada
te amedronte. Tudo passa! Só Deus não muda. A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta.”
E você, já teve a coragem de romper um namoro que não dava mais para seguir adiante?
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