Casar ou morar junto?
Entenda as diferenças entre casar ou morar junto
O casamento é uma decisão de suma importância, que requer do casal um
discernimento sério. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o Brasil registrou 341,1 mil divórcios em 2014, ante
130,5 mil registros em 2004, um aumento de 161,4% em uma década.
Considerando a alta taxa de divórcio, que muitos namorados experimentam
de seus próprios pais, é compreensível o medo que eles trazem de assumir
um compromisso definitivo.
Em entrevista ao Portal Canção Nova, o
norte-americano Mark Evan, especialista na Teologia do Corpo de São
João Paulo II, afirma que a coabitação não é boa para os casais. “Eles
perdem o significado do ato sexual, pensando que significa apenas ‘eu te
amo’, mas significa ‘eu sou seu para sempre’, e essas palavras são
verdadeiras apenas quando eles se casam”. Quem vive junto, mas sem o
sacramento do matrimônio, em cada relação sexual está dizendo: “Eu estou
com você enquanto isso durar”. A porta dos fundos está sempre aberta
para eles se deixarem. Eles pensam que estão se amando, mas, na verdade,
estão apenas usando um ao outro para benefício próprio por um período
indeterminado de tempo.
Parece lógico que a convivência
oferecerá uma boa visualização do casamento, porém, sociólogos
descobriram que a expectativa de uma relação positiva entre coabitação e
a estabilidade conjugal foi destruída nos últimos anos por estudos realizados em vários países ocidentais.
As seis desvantagens de morar juntos antes do casamento
Os estudos descobriram que se o casal quer um casamento bem-sucedido, é melhor morar juntos só depois do casamento. O norte-americano Jason Evert, mestre em teologia e aconselhamento matrimonial, aponta seis desvantagens em coabitar.
1.
A maioria dos casais que vivem juntos nunca se casaram. Aqueles que
moram juntos antes do casamento têm uma taxa de divórcio até 80 por
cento mais elevado do que aqueles que esperaram até depois do casamento
para viverem juntos.
2.
Casais que coabitaram antes do casamento também têm maior conflito
conjugal e comunicação mais pobre, eles fazem visitas mais frequentes a
conselheiros matrimoniais.
3. As mulheres que coabitam
antes do casamento tem três vezes mais probabilidade de trair seus
“maridos” do que as mulheres que se casaram.
4. As mulheres que coabitam têm três vezes mais probabilidade de ter depressão do que as mulheres casadas.
5. Casais que coabitam são sexualmente menos satisfeitos do que aqueles que esperaram até o casamento.
6. Do ponto de vista de duração
matrimonial, paz e a fidelidade conjugal, segurança física, bem-estar
emocional e a satisfação sexual, é evidente que a coabitação não é uma
receita para a felicidade.
Casais que coabitam têm maiores taxas de divórcio
Um dos motivos para o aumento da taxa
de divórcio é que coabitar enfraquece o compromisso. “Se um parceiro
encontra falhas suficientes no outro, eles estão livres para ir embora. O
desejo de introduzir um test drive mostra
falta de fé no amor de um pelo outro”, esclarece Jason. Por um lado, o
casal está dizendo que eles desejam uma intimidade plena, mas, por outro
lado, querem deixar uma saída caso o parceiro não esteja à altura. Isso
semeia dúvidas e desconfianças desde o início do relacionamento.
O que devemos fazer se estamos vivendo juntos?
Esperar para compartilhar o dom do
sexo não deve ser visto como um passivo atraso de paixão, mas como uma
formação ativa de fidelidade. Afinal, você não quer saber antes do
casamento se o seu cônjuge será capaz de resistir às tentações depois do
casamento?
Como qualquer casal, você sonha com
um amor duradouro. Portanto, se você quer fazer o relacionamento dar
certo, salve o seu casamento antes que ele comece e more com o seu
cônjuge só após o casamento.
Fernanda Soares
Fernanda Soares é missionária da Canção Nova.
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